O próprio Jesus disse: Eu sou o caminho, a verdade e a vida (João 14:6). Cristo é vida, e servi-Lo não é algo desatualizado, nem é perda de tempo, pelo contrário, em Cristo encontramos o que nunca encontramos em nada: “Vida”.
Quando Jesus pronunciou essas palavras, Ele deixou claro que não existe outro caminho para Deus. Ele não apontou um caminho, Ele mesmo é o caminho. Isso significa que toda a nossa jornada espiritual, esperança e certeza de salvação só podem ser encontradas nEle. Muitas pessoas buscam vida em prazeres, bens materiais, filosofias humanas ou tradições religiosas, mas tudo isso é passageiro. Cristo, porém, é eterno, imutável e totalmente suficiente. Aqueles que se rendem a Ele encontram a verdadeira razão de existir.
Os apóstolos e a igreja primitiva eram muito claros de que Cristo era a própria vida, pois estavam dispostos a morrer por Ele, pois sabiam que se morressem por Cristo, isso ainda produziria vida para eles, e a verdade é que aqueles que morrem em Cristo eles não fazem isso eternamente, mas vivem nEle eternamente.
A disposição da igreja primitiva de sofrer perseguições, perder propriedades, famílias e até suas próprias vidas revelava uma fé sólida e firme na promessa de Cristo. Eles não serviam a Jesus esperando recompensas terrenas; eles O serviam porque haviam encontrado algo infinitamente maior: a vida eterna. Para eles, o maior privilégio não era viver longos anos na terra, mas estar unidos com Cristo para sempre.
A Bíblia diz:
19 Porque sei que disto me resultará salvação, pela vossa oração e pelo socorro do Espírito de Jesus Cristo,
20 segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte.
21 Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.
Filipenses 1:19-21
Paulo não viu a morte como uma derrota para o cristão, mas a viu como uma recompensa e ganho ao mesmo tempo, porque estar imediatamente com o Senhor era uma recompensa para o apóstolo.
Essas palavras de Paulo revelam uma maturidade espiritual profunda. Ele compreendia que a vida cristã não era definida pela ausência de sofrimento, mas pela presença de Cristo em cada circunstância. Enquanto vivesse, Paulo desejava que Cristo fosse engrandecido em seu corpo — seja pela sua fidelidade na vida, seja pela sua coragem diante da morte. Ele enxergava a existência terrena como uma oportunidade de glorificar a Cristo, e a morte como a porta que o conduziria à plena comunhão com o Salvador.
Segundo, Paulo não tinha medo da morte, porque tinha certeza de onde iria no momento da morte. Estamos seguros como ele? Bem, vamos tentar ter certeza, porque nossa peregrinação neste mundo não deve ser em vão.
A segurança de Paulo não vinha de obras, emoções ou méritos humanos. Sua confiança vinha exclusivamente da obra redentora de Cristo. Ele sabia que sua salvação estava garantida porque Cristo havia pagado o preço completo. Esse tipo de certeza não é arrogância, é fé bíblica. A Escritura afirma que aqueles que estão em Cristo têm vida eterna, são selados pelo Espírito Santo e aguardam uma herança incorruptível. Por isso, é essencial que cada cristão examine seu coração, busque ao Senhor em arrependimento diário e viva com a mesma convicção que Paulo: viver é Cristo, morrer é ganho.
Que essas palavras nos inspirem a viver com propósito, a servir a Cristo com paixão e a lembrar que nossa vida só encontra sentido nEle. E, quando chegar o fim da nossa jornada, saberemos que a morte não é o término de tudo, mas o início da vida eterna na presença de Jesus.
1 comment on “Para mim, o viver é Cristo”
SENHOR,EU TE AGRADEÇO PELA MISERICÓRDIA QUE TENS PARA COM A MINHA ALMA.