(Restablecidos) — Um dos nosos seguidores, José Herrera, tem compartilhado uma reflexão conosco. Nós achamos a sua reflexão muito interesante e por isso a compartiremos com vocês. Esperamos que vocês gostem e que seja de muita benção.
Eu tenho meditado em un negócio e eu gostaria de compartilhá-lo com vocês:
Muitos de nós queremos abrir mares, mover montanhas, fazer chover fogo do céu, curar doentes, ressuscitar mortos, expulsar demônios ou atrair multidões com os nossos talentos. Mas…
Quantos desejam se ajoelhar e, com suas lágrimas, lavar os pés de Jesus como essa mulher grata; e sem dinheiro para pagar, e sem importar quem a visse o que pensassem dela, mostrou seu coração quebrado, arrependido e grato?.
Quem está disposto não tanto a usar uma gravata ou saia, mas bem ir para o charco de lodo, ao bem desespero, sem importar se-sujar, para chegar aos que pedem ajuda, tirando-os do fogo?
Quem está disposto a jejuar tirando o pão da boca para levá-lo para a viúva, para o órfão ou o sem-teto?.
Quem está disposto a orar em privado, não apenas pedindo para si mesmo ou para aqueles que você ama, mas bem pedindo também por aqueles que o odeiam sem causa, e não exigindo que sua vontade seja feita, mas bem descansar na vontade soberana do Senhor, apesar da adversidade?.
Ser imitadores de Cristo não é sonhar de fazer milagres e sinais prodigiosos para que muitos os vejam. Mas bem é mostrar em Cristo o maior milagre que a humanidade viu:
A graça.
Bençãos.
A reflexão que nosso seguidor compartilhou toca profundamente em um ponto que muitas vezes esquecemos: a vida cristã não se resume aos grandes feitos que desejamos realizar, mas à disposição do coração em servir de maneira humilde e silenciosa. Vivemos em uma época em que tudo é medido por visibilidade, por resultados impressionantes ou por conquistas que chamam a atenção das multidões. No entanto, a mensagem central do evangelho é exatamente o contrário. Jesus Cristo, sendo Deus, escolheu se esvaziar, servir, amar os desprezados e caminhar com os que ninguém queria ver.
É muito fácil querer ser instrumento de milagres extraordinários, mas é muito mais difícil escolher diariamente o caminho do serviço sacrificial. A mulher que lavou os pés de Jesus com suas lágrimas é um exemplo eterno dessa verdade: sua adoração não foi baseada em reconhecimento público, mas em quebrantamento verdadeiro. Essa atitude é o reflexo mais puro do arrependimento e do amor genuíno por Cristo. Nem todos desejam essa parte da caminhada, porque ela envolve renúncia, entrega e um coração disposto a ser moldado.
Assim como lembra o texto, servir a Deus vai além das aparências externas. Não se trata de roupas, títulos ou posições, mas da disposição de ir onde poucos querem ir — aos que sofrem, aos que estão caídos, aos que precisam de alguém disposto a se misturar à dor deles para oferecer o amor de Cristo. É fácil falar de missões, mas difícil amar sacrificialmente o órfão, a viúva, o necessitado. É fácil pregar sobre oração, mas difícil dobrar os joelhos por aqueles que nos ferem ou pelos que nunca saberão que oramos por eles.
A graça, como bem conclui nosso irmão, é o maior milagre que existe. Não há cura física, profecia, sinal ou experiência sobrenatural que se compare à transformação que Cristo realiza no coração daquele que se rende a Ele. O milagre da graça é diário, contínuo e profundo. Ele nos chama a abandonar o ego, a renunciar nossas próprias vontades e a abraçar o caráter de Cristo: humilde, servo, compassivo e cheio de misericórdia.
Que essa reflexão nos leve a analisar o nosso próprio caminhar. Será que estamos buscando apenas a parte visível da fé, ou estamos dispostos a viver o evangelho em seu aspecto mais profundo e silencioso? Que Deus nos ajude a escolher sempre o caminho do serviço verdadeiro, o caminho da cruz, o caminho da graça.