A mensagem do Evangelho deve ser um hino retumbante nos lábios de todos os que professam ser cristãos, já que esta é a mensagem que nos foi confiada apresentar aos homens, e isto porque não há outra exposição mais intrigante e apaixonada que o evangelho.
O Evangelho é a base de tudo o que cremos, e por isso deve ocupar um lugar central em nossas conversas, em nossos cultos, em nossa vida diária e até mesmo em nossos pensamentos mais íntimos. Quando falamos do evangelho, não estamos falando de ideias humanas ou de discursos motivacionais, mas de algo que vem diretamente do coração de Deus. Ele é a maior demonstração de amor já manifestada, é o anúncio de que existe esperança mesmo quando tudo parece perdido, e de que o perdão está disponível mesmo para o pecador mais endurecido.
Acredito firmemente que nenhuma mensagem pode convencer uma alma de pecado mais do que o evangelho. Podemos falar sobre como o inferno será doloroso, podemos falar sobre curas e milagres, podemos falar sobre prosperidade, podemos falar sobre um milhão de coisas, mas tudo isso desaparece diante da mensagem do evangelho.
É interessante notar que, embora muitas pessoas busquem mensagens que agradem aos ouvidos, a Bíblia nos mostra que somente o evangelho tem o poder de transformar o coração. Milagres podem impactar, mas não necessariamente converter; a prosperidade pode motivar, mas não salva; o medo do inferno pode assustar, mas não regenera. O evangelho, por outro lado, confronta o pecado, revela a justiça de Deus, aponta para a cruz e conduz o ser humano à verdadeira mudança de vida. Ele é a chama que ilumina o coração e revela o caminho para a redenção.
A Bíblia diz que o evangelho é notícia, mas não qualquer notícia, mas boas novas, boas novas de salvação. E a igreja hoje tem que trazer esta mensagem de volta aos seus púlpitos, uma vez que é a essência da igreja, se isso não é pregado nas igrejas, então estamos perdendo tempo.
Nos últimos anos, muitos têm substituído o evangelho por discursos motivacionais, mensagens emocionalistas ou promessas materiais. No entanto, nada disso pode assumir o lugar da verdadeira mensagem da cruz. A igreja precisa urgentemente redescobrir o poder da simplicidade do evangelho, que não depende de efeitos especiais nem de grandes campanhas para mostrar sua força. O evangelho é autossuficiente, e onde ele é proclamado com fidelidade, vidas são verdadeiramente alcançadas e transformadas.
Voltemos, o que é o evangelho? É uma definição básica, mas o básico não é sem importância. O evangelho é que Cristo, sendo Deus, tornou-se homem e habitou entre os homens, levando todo o nosso opróbrio sobre seus ombros, levando nossa culpa por nossa justificação e, assim, nos salvando da ira de Deus.
Este é o núcleo da fé cristã: Deus se fez homem para nos reconciliar consigo mesmo. O evangelho nos lembra que não poderíamos nos salvar por nossa própria força ou justiça, mas que Cristo tomou nosso lugar e pagou nossa dívida. Esse gesto indescritível demonstra o amor divino de forma plena e definitiva. Compreender o evangelho é compreender o valor da graça e a profundidade da misericórdia de Deus.
O próprio Jesus deu as ordenanças de que esta mensagem tinha que ser pregada:
15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
Marcos 16:15-16
Jesus disse que temos que pregar esta mensagem, estamos fazendo isso? Encontramos uma mensagem melhor para substituí-la? Volto e digo, não há melhor mensagem, não há mensagem mais convincente, esta é a verdadeira mensagem, estas são as boas novas e devemos levá-las à humanidade para que possam ser salvos.
Quando refletimos sobre a ordem de Jesus, percebemos que pregar o evangelho não é uma opção, mas um mandato. E um mandato que não envelhece, não perde validade e não depende de cultura, época ou tecnologia. Hoje temos ferramentas que os apóstolos jamais imaginaram — redes sociais, vídeos, transmissões ao vivo, blogs, plataformas digitais — e todas elas podem ser usadas para levar a mensagem de Cristo ainda mais longe.
Vamos nos animar, e se não estamos pregando esta mensagem, vamos começar a fazê-lo, levando-a ao redor do mundo, incluindo nossas redes sociais, mas vamos fazê-lo, vamos dizer aos homens quão bom é nosso Deus e que neste mundo não há nada que nos dê mais satisfação do que pertencer a Deus.
Que cada cristão recupere a paixão de anunciar o evangelho, não só em púlpitos, mas também nas pequenas conversas, nos comportamentos diários e nas oportunidades simples que surgem no cotidiano. O mundo precisa ouvir esta verdade, e Deus conta conosco para proclamá-la com amor, sabedoria e ousadia.