Ouvimos incontáveis vezes de não-cristãos nos criticando por pregar a vinda de Cristo. Muitos deles fazem uma afirmação de que temos pregado isso por muitos e muitos anos e que Cristo ainda não veio. Que eles pensem que algo assim é natural, porque eles não conhecem as coisas espirituais e julgam de acordo com seus pensamentos, mas nós, devemos cada vez mais pregar isso e acreditar isso em nossas vidas.
Esse tipo de crítica sempre existiu ao longo da história cristã, e não deve nos surpreender. A Bíblia diz claramente que o homem natural não compreende as coisas do Espírito, porque elas se discernem espiritualmente. Para muitos, a promessa da volta de Cristo parece distante, impossível ou até mesmo absurda. Entretanto, para aqueles que nasceram de novo, essa promessa é a nossa esperança bendita, o fundamento da fé e o combustível que nos faz perseverar em um mundo cada vez mais cheio de trevas e confusão. Falar da segunda vinda é reafirmar que nossa fé não está nesta terra, e sim em um Reino eterno que não será abalado.
Nós vemos o aumento contínuo do mal, como a violência cresce em nossa sociedade e isso para o mundo inteiro é como um pesadelo, há ruas onde você não pode andar com segurança, muitas vezes até em casa não podemos ficar calmos e isso por medo que alguém queira roubar e ao longo dos anos nós vemos esse terrível aumento do pecado desenfreado e nós como cristãos somente nos resta pregar o poderoso evangelho de Cristo, que é a única coisa que pode transformar o homem, contar-lhes sobre o fim do mundo, que um dia virá Cristo pela sua santa igreja.
A cada ano que passa, as notícias mostram o quanto o coração humano se distancia do Criador. A falta de amor, o egoísmo e a violência se tornam cada vez mais comuns, e aquilo que antes era visto como chocante agora é tratado como normal. Por isso, a mensagem da segunda vinda de Cristo não é apenas uma doutrina bíblica distante, mas uma realidade urgente. Ela nos lembra que este mundo não permanecerá assim para sempre; haverá juízo, haverá justiça e haverá salvação para aqueles que estão firmes em Cristo. Pregar essa verdade é responsabilidade nossa, não para amedrontar, mas para alertar e conduzir muitos ao arrependimento.
O apóstolo Pedro disse:
6 Pois é por isto que foi pregado o evangelho até aos mortos, para que, na verdade, fossem julgados segundo os homens na carne, mas vivessem segundo Deus em espírito.
7 Mas já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração;
1 Pedro 4:6-7
Essas palavras de Pedro ecoam com força nos nossos dias. Ele afirma, com convicção, que o fim de todas as coisas está próximo. Mesmo séculos depois, essa mensagem continua atual, porque o tempo de Deus não se mede como o nosso. Ele não tem pressa, mas também não atrasa. A exortação permanece: ser sóbrios, vigiar em oração e viver em santidade. Isso significa estar atentos, espiritualmente despertos e conscientes do momento em que vivemos.
Caro amigo e irmão, esta terra, toda a sua beleza, todos os edifícios dos homens, juntamente com a sua maldade, um dia perecerão e não permanecerá pedra sobre pedra que não seja demolida e todas as nações se arrependerão deste fato.
Tudo o que vemos hoje, por mais impressionante que pareça, é passageiro. A glória deste mundo não se compara à glória eterna que Deus preparou para aqueles que o amam. A Palavra afirma que os céus passarão, a terra será transformada e Cristo reinará com justiça. Essa verdade deve produzir em nossos corações não medo, mas esperança — a esperança de que Deus colocará fim ao sofrimento, ao caos e à dor.
Não fique surpreso porque tantos anos passaram e nem mesmo nosso Senhor veio, contiune acreditando que esse fim está cerca e lembre que nossos pensamentos não são os mesmos de Deus e que para Ele não existe o tempo como para nós.
A demora aparente da volta de Cristo é um ato de misericórdia. Deus não quer que ninguém se perca, mas que todos venham ao arrependimento. Ele espera, Ele estende graça, Ele dá tempo aos homens para que se voltem ao Salvador. Enquanto isso, nós permanecemos firmes, confiando que Ele virá no momento certo, como um ladrão que chega inesperadamente.
Só nos resta ficar sóbrios e vigiar em oração todos os dias das nossas vidas.
Essa é a posição do cristão: vigilância, oração e fidelidade. Não sabemos o dia nem a hora, mas sabemos que Ele virá. Por isso, vivamos cada dia como se Cristo pudesse voltar agora mesmo, com o coração limpo, a fé viva e os olhos voltados para o alto, aguardando o nosso bendito Redentor.