Em diferentes instituições educacionais fomos ensinados que não há um Deus que criou todas as coisas, mas que o mundo simplesmente evoluiu até se tornar o que é hoje. A narrativa comum é que tudo surgiu ao acaso, sem propósito e sem direção. Porém, será que isso realmente faz sentido? Vamos refletir com sinceridade: seria possível que toda a ordem, beleza e complexidade do universo tivesse surgido do nada? Que os mares, os rios, as estrelas, os animais e o próprio ser humano — com toda sua estrutura física, emocional e espiritual — fossem fruto de mero acaso? A lógica e o coração humano testemunham o contrário. Cremos firmemente que nada veio do nada, mas que há uma causa maior, uma inteligência suprema, um Criador soberano. Seu nome é Deus.
A Palavra de Deus nos apresenta essa verdade de forma clara e majestosa no livro de Gênesis. Ali, o autor inspirado testifica que Deus criou todas as coisas pelo poder de Sua palavra. Ele ordenou, e tudo passou a existir. Não houve caos evolutivo, nem acidentes cósmicos; houve propósito, ordem, intenção e design. O universo não é fruto de acaso, mas de um Criador eterno que, com perfeição absoluta, formou cada detalhe. Quando observamos a criação à luz da Bíblia, percebemos que ela carrega as digitais de um Deus sábio, poderoso e soberano.
Ao longo dos anos, muitos tentaram argumentar contra a existência de Deus. Filósofos, cientistas e pensadores levantaram questionamentos, teorias e explicações naturais. Contudo, por mais que tentem, permanece impossível negar aquilo que está diante dos olhos. A própria criação testemunha a existência do Criador. A complexidade do DNA humano, a precisão das leis físicas, a harmonia dos ecossistemas, a ordem do cosmos — tudo aponta para Deus. É como tentar negar a existência de um construtor ao ver uma casa perfeitamente estruturada. O testemunho da criação é tão evidente que, como disse alguém, “é preciso mais fé para acreditar que tudo surgiu do nada do que para crer que Deus criou tudo.”
O salmista expressa essa verdade com extrema beleza:
1 Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
Salmos 19:1
Quando olhamos para o céu — seja o brilho do sol, o azul do dia, as nuvens em movimento ou o imenso tapete de estrelas à noite — percebemos um testemunho silencioso, porém poderoso: Deus existe. O universo não apenas mostra que Deus é real, mas que Ele é glorioso. Cada detalhe da criação revela algo do Seu caráter: Sua grandiosidade, Seu poder, Seu cuidado e Sua sabedoria.
Mas a criação não revela apenas a grandeza de Deus; ela também revela Seu cuidado pessoal por cada um de nós. O salmista novamente descreve isso de forma profunda:
13 Pois tu formaste os meus rins; entreteceste-me no ventre de minha mãe.
14 Eu te louvarei, porque de um modo tão admirável e maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.
Salmos 139:13-14
Aqui vemos que Deus não apenas criou o universo, mas também nos criou de forma única e especial. Ele nos formou com propósito, intenção e amor. Não somos acidentes biológicos, não somos fruto do acaso; somos obras extraordinárias de um Criador perfeito. Ele conhece cada célula, cada pensamento, cada emoção. Ele nos acompanha desde o ventre de nossa mãe e continua a nos guiar ao longo da vida.
Diante de tantas evidências, a pergunta que permanece é: o que devemos fazer com essa verdade? A resposta é simples e profunda: devemos buscar a Deus. Buscar com o coração, com sinceridade, com humildade e com o desejo de conhecê-Lo verdadeiramente. E a promessa da Escritura é clara: “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração.”
Amado leitor, Deus é real, Deus é Criador, Deus é soberano — e Ele deseja se relacionar com você. Não permita que as filosofias vazias deste mundo abafem essa verdade. Olhe para a criação, olhe para sua própria vida e reconheça: há um Deus que te fez, que te ama e que deseja te conduzir ao caminho da vida eterna. Que essa reflexão te leve a uma fé mais firme e a uma busca mais profunda pelo Criador de todas as coisas.