A mensagem do evangelho é a mensagem mais impressionante que a humanidade já ouviu. Impressiona porque não está limitada a um grupo específico, não é dirigida a uma raça, a um país ou a uma elite social privilegiada. É uma mensagem universal, proclamada por Deus para todos os povos da terra: para os que sofrem, para os que têm dúvidas, para os marginalizados e para aqueles que acreditam não ter mais esperança. O evangelho é para o rico e para o pobre, para o culto e para o simples, para o escravo e para o livre. É a única mensagem verdadeiramente transformadora que existe no mundo, capaz de pegar uma vida destruída, sem propósito e mergulhada no pecado, e convertê-la em uma vida restaurada, cheia de luz, esperança e propósito eterno. A Bíblia afirma com absoluta clareza:
18 Porque a palavra da cruz é deveras loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. 19 porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, e aniquilarei a sabedoria o entendimento dos entendidos. 1 Coríntios 1:18-19
A palavra da cruz é loucura para aqueles que se perdem, porque a mente natural rejeita a ideia de que a morte de um homem, pendurado em uma cruz, seja suficiente para redimir milhões da condenação eterna. Para o mundo, a cruz é símbolo de fraqueza, vergonha e derrota. Como poderia algo tão vergonhoso ser o centro de uma esperança tão gloriosa? A mensagem é ainda mais ofensiva porque ensina que esse homem crucificado—rejeitado, cuspido, humilhado, torturado—era ao mesmo tempo o Filho de Deus. E mais chocante ainda: esse mesmo homem, enquanto sofria atrocidades inimagináveis, pronunciou palavras que ecoam graça infinita: “Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem”. Para o mundo, isso é insensatez; para Deus, é o ápice da sabedoria.
A mensagem da cruz também é “loucura” porque diz que o injusto pode ser declarado justo, que o culpado pode ser considerado inocente e que o pecador pode ser reconciliado com um Deus santo sem pagar absolutamente nada. O evangelho quebra a lógica humana, desmonta o orgulho dos homens e confronta frontalmente toda justiça própria, revelando que ninguém é salvo por méritos, inteligência ou obras. Tudo é graça. Tudo é Cristo.
Mas para aqueles que creem—para nós que fomos alcançados pela misericórdia divina—o evangelho não é loucura; é o poder de Deus. É o poder que nos arrancou da morte espiritual, que quebrou as correntes do pecado, que iluminou nossa mente obscurecida e que transformou o nosso coração de pedra em coração de carne. É o poder que nos libertou da escravidão do erro e nos transportou para o reino da luz. Esse poder não é abstrato; é real, palpável, evidente na vida de todo aquele que verdadeiramente encontrou Cristo. Antes estávamos mortos em nossos delitos e pecados; hoje caminhamos em novidade de vida.
Por isso glorificamos a Deus pelas grandes coisas que Ele fez em nós. Não fomos nós que decidimos mudar; foi o evangelho que nos mudou. Não fomos nós que buscámos a Deus; foi Deus quem nos buscou quando estávamos perdidos. Somos testemunhas vivas do poder do Evangelho.
Por isso, continuemos proclamando esta mensagem gloriosa. O mundo precisa ouvir o que Jesus Cristo fez na cruz e o poder transformador que há em Seu nome. Que cada cristão seja um mensageiro dessa boa nova, levando luz onde há trevas e esperança onde há desespero. O evangelho é o maior presente que já recebemos e o maior presente que podemos oferecer a alguém.