Deus vs os ídolos

Muitos comentam, até afirmam com grande segurança, que não há Deus. Outros, embora creiam em alguma divindade, colocam sua fé em “deuses” que nada fazem, que não respondem, que não veem e que não podem agir, porque são apenas invenções humanas. Essas crenças são construídas sobre ilusões, sobre figuras que não passam de imagens sem vida.

Todos os que dizem tais coisas não têm como provar o que afirmam, nem podem falar com autoridade sobre Deus, pois não O conhecem. Uma pessoa que nunca experimentou o amor, o cuidado, o poder e a graça de Deus não pode compreender a realidade divina. Deus é mais real do que qualquer coisa que possamos tocar, ver ou imaginar. Ele é tão real que sustenta a vida, governa o universo e cuida de nós diariamente, enquanto os deuses criados pelas mãos humanas não se movem, não respiram e não têm o mínimo sinal de vida.

A Bíblia fala com clareza sobre esses “deuses” feitos de materiais frágeis — madeira, papel, barro, gesso, metal — construídos por mãos humanas. São obras de artesãos, objetos sem espírito, sem vida, sem poder. O inimigo cegou o entendimento de muitos, fazendo-os acreditar que tais ídolos têm valor espiritual, quando na verdade não passam de esculturas incapazes de salvar, proteger ou ouvir.

O texto bíblico apresenta diversas advertências sobre isso, mostrando que o povo de Deus muitas vezes se afastava do Senhor para seguir ídolos inúteis. Um exemplo marcante aparece nas palavras de Josué:

Se, porém, não lhes agrada servir ao Senhor, escolham hoje a quem irão servir,
se aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates,
ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo.
Mas, eu e a minha família serviremos ao Senhor”.

Josué 24:15

O povo de Israel tinha um histórico de rebeldia. Muitas vezes se deixava atrair pelos rituais e práticas pagãs das nações vizinhas. É por isso que Josué, diante de todo o povo, faz uma declaração firme: ainda que todos escolhessem servir a outros deuses, ele e sua casa continuariam servindo ao Senhor. Era uma afirmação de compromisso, fidelidade e coragem espiritual.

Josué não apenas sabia que havia um único Deus — ele tinha testemunhado pessoalmente o poder de Deus ao longo da caminhada no deserto, nas batalhas e na conquista da terra prometida. Ele viu o mar se abrir, o maná descer do céu, as muralhas de Jericó caírem e inúmeras intervenções sobrenaturais. Ele sabia que nenhum ídolo poderia fazer tais coisas. Ídolos não falam, não se levantam, não se movem, e muito menos têm poder para transformar vidas. Apenas Deus é digno de adoração.

Muitas pessoas também hoje continuam confiando em ídolos, mesmo que modernos — ideologias, astrologia, energias, amuletos, imagens, filosofias vazias, tradições humanas — coisas que prometem conforto espiritual, mas que não podem cumprir. E enquanto essas pessoas depositam sua fé nessas ilusões, Deus continua sendo o único que realmente vê, ouve, responde e age com poder.

A verdade é que somente Deus pode salvar, libertar, curar, transformar e dar sentido à vida. Somente Ele é Criador, Sustentador e Senhor absoluto. Enquanto os ídolos permanecem imóveis, Deus governa o universo e inclina Seus ouvidos para ouvir o clamor daqueles que O buscam com sinceridade.

Portanto, a mensagem de Josué ecoa até hoje: todos devem escolher quem irão servir. Não existe meio-termo. Ou servimos ao Deus vivo e verdadeiro, ou servimos às mentiras que o inimigo espalha. A escolha molda nossa vida, nossa eternidade e nossa relação com o Criador.

Assim como Josué, também devemos afirmar com convicção: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”. Não confie em ídolos, que nada podem fazer. Confie no Deus que vive, que reina e que cuida de você. Ele é grande, poderoso e misericordioso, e somente Ele merece adoração. Somente Ele pode ajudá-lo, guiá-lo e sustentá-lo em todos os dias da sua vida.