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Cristo morreu pelos ímpios

Cristo morreu pelos ímpios

A mensagem da cruz sempre foi motivo de questionamento para muitos ao longo da história. Em diversas ocasiões, homens e mulheres, especialmente em ambientes acadêmicos, têm levantado dúvidas sobre como a entrega de um só homem poderia ser suficiente para transformar vidas, salvar pecadores e oferecer esperança eterna. Este cenário não é novo, pois desde os tempos bíblicos a mensagem da cruz foi considerada loucura para uns e poder de Deus para outros. Isso revela que, mais do que uma explicação racional, o sacrifício de Cristo precisa ser entendido espiritualmente, reconhecendo que Seu ato não foi apenas humano, mas divino, cheio de propósito e carregado da maior expressão de amor já revelada.

Em uma ocasião, enquanto um renomado pregador estava exortando em uma universidade sobre a morte de Cristo pela humanidade, um jovem estudante universitário se levantou da sua cadeira e perguntou: Como a morte de um homem pode salvar milhões de pessoas? Ao que o pregador respondeu: Você sabe por quê? Porque esse único homem, você pode colocar ao seu lado o mais bonito, o mais brilhante, reunir todas as constelações, reunir todos os homens que existiram e nada de tudo isso pode ser comparado à santidade, à beleza daquele único homem. Aleluia! A morte de Cristo na cruz nos salvou do inferno e do pecado, sim, um homem, querido irmão.

Essa resposta resume uma grande verdade: Cristo não foi apenas um homem comum. Ele era Deus encarnado, perfeito em santidade, puro em amor e absoluto em poder. Sua morte possui valor infinito porque Aquele que morreu possuía uma natureza divina. Muitos já deram suas vidas por causas nobres, por ideais políticos, por liberdade e por justiça. Entretanto, nenhum deles conseguiu mudar o destino eterno da humanidade. Somente Cristo pôde oferecer redenção completa, porque Seu sacrifício não foi motivado apenas pela nobreza humana, mas pela soberana vontade de Deus para salvar pecadores.

No mundo tem havido vários homens que fizeram grandes esforços para destruir a escravidão, para criar direitos humanos, para tornar livres e independentes certos países que foram governados por uma ditadura governante, no entanto, nenhum desses homens está à altura daquele homem de dores, daquele Cristo que ofereceu sua vida como sacrifício para salvar pessoas más e corruptas.

A história humana registra líderes fortes, revolucionários brilhantes e pessoas de grande coragem, mas todos eles estão limitados ao tempo, ao espaço e à mortalidade. Cristo, no entanto, atravessou essas barreiras. Seu sacrifício não apenas marcou uma época; Ele dividiu a história e abriu o caminho para que todos pudessem ter acesso ao Pai. Sua entrega foi voluntária, perfeita e completa, pois Ele mesmo declarou que ninguém tirava Sua vida, mas Ele a entregava por amor.

O apóstolo Paulo escreveu sobre isso para os romanos:

6 Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.

7 Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer.

8 Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.

Romanos 5:6-8

Essas palavras mostram claramente que Cristo não morreu pelos bons, nem pelos santos, nem pelos merecedores. Ele morreu pelos fracos, pelos ímpios, pelos pecadores – por todos nós. Seu sacrifício não foi baseado no mérito humano, mas na graça divina. A primeira coisa é que quando estávamos mortos em nossos crimes e pecados, o próprio Deus ofereceu seu único Filho como sacrifício pelos nossos pecados, oferecendo-nos a salvação e nos libertando da morte eterna no inferno.

Quem poderia amar como Cristo nos amou? Quem poderia dar tudo como Cristo deu tudo? Cristo deu tudo por nós, humilhou-se ao máximo e deu Sua preciosa vida por nós numa cruz, abandonando Seu trono de glória. Louvado seja Cristo por isto e vivamos para Ele e para a Sua glória!

Deus mostrou para nós a expressão máxima do amor, que sendo nós pecadores, Ele enviou seu Filho para morrer por nós. Diante disso, a única resposta possível é gratidão, entrega e adoração. A cruz continua sendo o maior símbolo de esperança para toda a humanidade e o convite permanece de pé: aceitar esse amor que transforma vidas e conduz à vida eterna.

Protege-me, ó Deus, pois em ti me refugio
Confie Nele, e Ele fará

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