Artigos Cristãos

Adultério, fornicação, impureza, lascívia: obras da carne

Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia,

A única forma de combatermos sabiamente a carne e os seus desejos é orando ao Senhor com sinceridade e colocando inteiramente a nossa vida nas Suas mãos. Não podemos esquecer que a nossa luta não é física, mas espiritual. Enfrentamos diariamente batalhas invisíveis, e o adversário procura usar todas as oportunidades para enfraquecer aqueles que pertencem a Cristo. Por isso, precisamos estar revestidos da presença de Deus, reconhecendo que somente o Espírito Santo pode dar-nos vitória.

As obras más seguem constantemente a carne. A natureza humana caída sempre deseja o que é contrário ao Espírito, inclinando-se para aquilo que desagrada a Deus. Se somos fracos, precisamos conhecer quais são essas obras e reconhecê-las, para que possamos nos guardar delas diariamente. O pecado não aparece de repente; ele começa com pequenos desejos, pequenas concessões, pequenos descuidos. E quando não vigiamos, facilmente podemos cair em transgressões que ferem nossa vida espiritual.

A carne, quando alimentada, torna-se uma porta aberta para o inimigo. Estes comportamentos são instrumentos que o diabo utiliza para atacar a igreja de Cristo. Quando um crente está fraco ou passa por momentos de angústia, torna-se mais vulnerável às tentações. Assim, o adversário observa, espera e tenta entrar justamente no ponto onde a fé está vacilando. Por isso, a vigilância e a oração constante são indispensáveis.

Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia,

Gálatas 5:19

A Palavra de Deus é clara ao listar essas obras. Elas não são apenas ações exteriores, mas também desejos internos que contradizem a santidade. É verdade que Cristo nos libertou, mas a liberdade que Ele concede não é uma libertação para pecar, e sim uma libertação da escravidão do pecado. Antes éramos cativos, sem força para resistir; agora somos livres para obedecer a Deus e seguir os passos de Cristo. Essa liberdade implica responsabilidade, compromisso e vigilância.

O apóstolo Paulo nos alerta para a contínua batalha entre a carne e o espírito. Ele ensina que os dois se opõem, que têm desejos contrários, e que por isso o crente precisa escolher diariamente qual voz irá seguir. A carne sempre nos empurra para o pecado, enquanto o Espírito nos guia à vida e à santidade. Permanecer firmes na liberdade do Espírito é viver conscientemente sob a direção de Deus, rejeitando tudo aquilo que tenta nos separar d’Ele.

É por isso que Paulo declara com tanta autoridade: “Andai em Espírito e não satisfareis a concupiscência da carne.” Este é um chamado claro, direto e inegociável. Não basta conhecer a verdade; é preciso andar nela. O crente que anda em Espírito é aquele que nutre sua vida com oração, leitura da Palavra, adoração e comunhão com Deus. Ele não tem tempo para alimentar a carne, porque está ocupado buscando aquilo que edifica.

Permanecer no Espírito significa rejeitar tudo aquilo que abre espaço para o pecado. Significa fechar as portas para os desejos que tentam dominar o coração e manter o foco nas coisas espirituais. Estudar a Palavra é uma das armas mais poderosas nessa batalha. Quando conhecemos as Escrituras, estamos equipados para identificar as sutilezas do inimigo e resistir às suas investidas.

O inimigo estará sempre à espreita, procurando por brechas, tentando desviar-nos da vontade de Deus. Mas aqueles que vivem em Espírito não são facilmente enganados. Eles reconhecem os ataques, rejeitam as tentações e permanecem firmes porque sabem em quem confiaram. Deus é fiel para nos fortalecer e nos guardar até o fim.

Portanto, irmãos, não desprezemos este alerta. Que cada dia seja vivido com vigilância, oração e dependência do Espírito Santo. Que escolhamos, conscientemente, andar no caminho da santidade, mortificando as obras da carne e glorificando ao Senhor com nossas vidas. Que Deus nos ajude a permanecer firmes e a vencer cada batalha.

Não maquines mal contra o teu próximo
Na vereda da justiça está a vida

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