Artigos Cristãos

A importância da união no Senhor e do perdão

Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles

Na Bíblia podemos encontrar vários capítulos em que o Senhor nos fala por meio de diferentes homens escolhidos, para que possamos entender que todos devemos estar unânimes e que, aproximando-nos do Senhor, todos possamos adorá-lo. Deus sempre desejou um povo unido, um povo que caminha em harmonia, que vive em comunhão e que coloca o amor acima das diferenças. A unidade é uma marca poderosa do povo de Deus, e as Escrituras repetidamente nos ensinam que Ele se agrada quando Seus filhos vivem em paz e concordância.

O Senhor nos chama para estar unidos, para que tudo o que façamos seja em Seu Santo Nome, para que sejamos boas pessoas, compartilhando aquele grande amor que o Senhor nos dá quando O encontramos. A vida cristã não é solitária; fomos chamados a caminhar juntos, a carregar as cargas uns dos outros, a encorajar-nos mutuamente e a crescer como corpo de Cristo. Quando vivemos essa unidade, testemunhamos ao mundo que Deus está conosco e que Seu amor é real.

Lembremos que juntos no Senhor somos mais fortes. A força espiritual que recebemos quando estamos em comunhão é incomparável, pois o próprio Senhor é quem dá essa força como a de um búfalo. As Escrituras mostram repetidas vezes que a união do povo de Deus traz poder, vitória e renovo. Um exemplo precioso está no momento em que Jesus conversou com Seus discípulos sobre a importância da união e do perdão:

20 Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.

21 Então, Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?

22 Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete.

Mateus 18:20-22

O livro de Mateus nos mostra um acontecimento maravilhoso. Jesus ensina aos discípulos que quando eles se reúnem em Seu Nome, Ele está presente, ouvindo, observando, fortalecendo e guiando. Isso nos revela que cada encontro, cada reunião, cada momento de comunhão entre irmãos tem a presença viva do Salvador. Não é apenas um ajuntamento de pessoas, mas um ambiente onde Cristo está no centro, trazendo paz, renovação e direção.

Nos versos que acabamos de ler também vemos uma pergunta muito significativa feita por Pedro ao Mestre: até quantas vezes devemos perdoar um irmão que nos ofende? Pedro sugere o número sete, achando talvez que estava sendo generoso. Mas Jesus responde com algo ainda mais profundo: “Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete.” Com isso, Jesus nos ensina que o perdão deve ser constante, ilimitado e abundante. Ele estava mostrando que o perdão não é uma opção, mas uma demonstração do amor que recebemos de Deus.

Essa resposta de Jesus revela a essência do evangelho: fomos perdoados para perdoar. Deus nos perdoou inúmeras vezes, mesmo quando não merecíamos, e por isso devemos aprender a exercer misericórdia da mesma forma. A unidade entre os irmãos depende diretamente da prática do perdão. Sem perdão, surgem divisões, mágoas, raízes de amargura e afastamentos. Mas quando perdoamos, abrimos espaço para que o amor de Cristo flua e cure.

Portanto, permaneçamos unidos no Senhor. Que nada nos afaste uns dos outros, que nossas diferenças não sejam maiores do que o amor que nos une. E quando formos ofendidos, perdoemos, assim como Cristo nos perdoou. Que sejamos rápidos em perdoar, prontos para reconciliar e dispostos a manter a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Assim, o Senhor também perdoará as nossas faltas e continuará presente no meio de nós.

O caminho do ímpio é abominável ao Senhor, mas ele ama o que segue a justiça
Oração pedindo ajuda a Deus

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